29 de julho de 2006


Superman Returns

A Revista Galileu, que nunca foi muito boa, este mês com a chegada do Filme do Superman extrapolou e veio com o seguinte titulo de capa: O poder do Mito, o que Superman tem a ver com Zeus, Mercúrio, Hércules, Minerva, Apolo, Aquiles e Jesus Cristo? Numa das comparações, mas tosca que já vi teve a desfalcastes de comparar Super-Homem a Deus. Incrível como a mídia tenta ganhar a qualquer custo, apelando para temas tão triviais. Tudo bem que de homossexual a filho de Deus tudo se falou sobre o Superman de Bryan Singer. Mas o que realmente vejo não tem nada ali que se parece com filho de Deus. Está mais para super mesmo, mas Super-Traveco, isso sim, e com direito a capa de couro, dois "essinhos" um no peito outro no cinto, o primeiro de Superhominho outro de Singer, diretor homossexual até a morte que adora fazer filminhos ruins (Ver aqueles trambolhos que ele descaradamente chamou de X-Men). A revista The Advocate, dirigida ao público homossexual, viu isso e fez a pergunta "Quão gay é Superman?", com uma sugestiva foto do "quase" ator Brandon Routh, estampada em sua capa, vestido de Superman. Quer saber, ele é tão gay quanto o diretor quis que fosse e não tem nada a ver com o fato de super-heróis usarem uniformes colantes. Quanto às palavras do Diretor Singer que "O Superman sempre foi uma história de amor, a mais romântica que jamais contei", só se for para fazer amor com ele, coisa mais besta de se dizer e fazer com super-heróis, quer fazer romance vá filmar Romeu e Julieta. Super-heróis não andam morrendo de amor, pois nem tem tempo pra isso, Heróis se preocupam é com Super-Vilões e Catástrofes mundiais. Quando no máximo suas contrapartes civis têm um caso, mas que quase sempre ficam para um plano secundário. E isso o diretor parece ter sentido, pois se perdeu no meio do romance, construindo um roteiro prejudicado, aonde o Super-Homem não lutar nem por uma coisa nem outra, o vilão é tosco e o amor prosaico. Se realmente quisesse ter feito um filme que prestasse não teria perdido tempo reinventando, o Super-Homem é um personagem pronto, com mitologia e tudo. Pra que mudar uniforme e ir de encontro a tudo que os caras das revistas, que sabem trabalhar, vem fazendo. Quer fazer filme com seu próprio Herói, inventa, cria, sei lá. Antes de ser um Super-Herói um personagem é um uniforme, tanto que às vezes o uniforme é mais Herói do que o cara que o veste. Herói é um nome, um mito, uma lenda com essência na criação. A exemplo disso temos o "Legado do Flash", criado por Jay Garrick o primeiro Flash, e o Homem de Ferro, quando Tony Stark, o dono da armadura, resolveu tomar umas pingas. Colocar um "S" e umas penas vermelhas na cabeça e gritar" Mi Super-Homem" só funciona para o Casseta e Planeta que é esculachado mesmo. E nem o Bizarro faria algo parecido. Mas vamos ao filme em questão. Após passar uma hora e meia na fila do Cinemark do Taguatinga Shopping para comprar a entrada. Tive o desprazer de me deparar com algo que mais parecia uma refilmagem do filme dos anos 70, Super-Homem o Filme. Começando do início, a queda da nave que além de grotesca nos deixa claro a falta de criatividade que vinha a ser todo o filme, tive a impressão que o Superman nasceu de novo. Se o Superman não convence, imagina o restante da turma: primeiro Lex Luthor, interpretado por Kevin Spacey que parecia ser a grande promessa do filme, foi extremamente ridículo, se atendo em apenas copiar o Lex Luthor de Gene Hackman, que fazia o idiota ganancioso obcecado por perucas que se acha inteligente, cercado pelos mesmos imbecis, a mesma choramingona e burra de sempre morrendo pelos cotovelos enquanto o Cara vestido de Superman é espancado. Sim vestido, pois para ser o Super-Homem tem que convencer não ficar tentando imitar o sorriso de Christopher Reeve, por isso que agora o chamam de Superman, se fosse homem era Super-Homem. Segundo, Lois Lane, interpretada por Kate Bosworth, Linda, mas infelizmente fica nisso, perdida do inicio ao fim, não sabe nem quem é o pai do prórprio filho. O que levando em conta a idade do guri, a justificativa que ela usor para ter arrumado um marido na longa ausência do Kal-El, me faz pensar que tipo de mulher o diretor confeccionou apartir da personagem Lois Lane. Terceiro, Brandon Routh como Superman, tentou fazer o melhor, pena que a insegurança, a exagerada preocupação em interpretar Christopher Reeve e não o Super-Homem, a capa lhe enforcando e os excessivos closes no "mini" escudo, terminou sufocando-o, ou seja, ele simplesmente não consegue convencer e desaparece nas cenas, evidenciando somente um borrão azul e "vinho", como se estivesse mal desenhado. A trilha sonora, criada por John Williams é um épico majestoso e fascinante, porém especialmente nesse filme tornou-se chata, pois foi tão mal e excessivamente explorada que terminou por enjoar. Superman não voa, navega nas notas musicas e isso é de matar qualquer ser humano que tenha o mínimo de senso critico e algum conhecimento sobre tudo que se faz sobre o Herói. Nesse ponto a DC Comics também peca e muito, pois não tem o menor respeito para com os seus leitores, os mesmo que fizeram do Super-Homem o que é hoje. E não esses leigos que saem aplaudindo por não terem a menor idéia do que assistiram. Fui ao Cinema para ver Superman o Retorno, muito criativo o título, aff... E não um concerto musical. Superman Returns não é cativante, os atores não o são, também não é romântico e de vilão só temos o diretor.

Por: Supernova

Um comentário:

Erasto disse...

Sinceramente cara, vc é um lixo, se mata com uma rola entalada na bunda!