
Depois do fim...
Depois do fim,
Acumulam-se os estilhaços e
Visitam-se as moradas do costume.
Acendem-se cigarros,
Em jeito de desporto,
E talvez tudo isto
Seja ainda a morte.
Não se contam estórias,
Improváveis estórias,
Sobre a noite que saqueia os corpos,
Restituindo-os à memória do nada.
Empilham-se os dias,
Com um terror leve e brando,
Com a certeza de que não voltarão,
Paciência.
A voz de ninguém há-de atenuar
Esse grito - gestos de fuga
E riso que por descuido apenas
Deixamos que existam.
Encostados nulos à parede dos minutos,
À espera de quem prometeu não vir
(Com que rosto inábil, venha o diabo
e diga).
Não vale a pena o esforço,
A inspiração da mágoa sob
Os pulmões desatentos:
Depois do fim é ainda o princípio.'
in Game Over
Depois do fim,
Acumulam-se os estilhaços e
Visitam-se as moradas do costume.
Acendem-se cigarros,
Em jeito de desporto,
E talvez tudo isto
Seja ainda a morte.
Não se contam estórias,
Improváveis estórias,
Sobre a noite que saqueia os corpos,
Restituindo-os à memória do nada.
Empilham-se os dias,
Com um terror leve e brando,
Com a certeza de que não voltarão,
Paciência.
A voz de ninguém há-de atenuar
Esse grito - gestos de fuga
E riso que por descuido apenas
Deixamos que existam.
Encostados nulos à parede dos minutos,
À espera de quem prometeu não vir
(Com que rosto inábil, venha o diabo
e diga).
Não vale a pena o esforço,
A inspiração da mágoa sob
Os pulmões desatentos:
Depois do fim é ainda o princípio.'
in Game Over
Retirada daqui
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