18 de fevereiro de 2007




O Brilho da Noite

Há noites que não me sentia tão só
Então o telefone toca
Quando ela fala, eu sou:
Apenas o outro lado da solidão
Sua voz vindo como luz
Navegando milhões de mundos
Ao encontro da minha Alma
E sobre o timbre aveludado da sua voz
A noite fica mais clara
A incerteza mais triste
A solidão não é tão mortal como antes
Mas o frio torna-se inóspito
Sua voz tem vida
Em minutos floresce e morre
Quando parte deixa solidão
Sentimento de dor
Que só minha alma sente
No horizonte as estrelas
Amontoam-se e desvanecem
Somente o frio resta
Agora mais frio que nunca
Para confortar meus sonhos
No limiar da fantasia
Pedaços de minutos
Fundem-se ao passado
Destruindo o tempo por nascer
Está noite meu coração sofre
Por ser indiferente
O vento trás reminiscências antigas
Paixões mortas que nunca viveu amor
Vozes que adentram meus sonhos
Idolatrias que me faz sofrer
E quando penso nela
É só uma deusa
De uma galáxia distante
Com um sorriso lindo
Que de vez quando
Conforta minha vida
Com sua luz...

Por: Supernova

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