Consuetudinário
Tanta dor...
Mais morte que vida...
E toda a glória ao mundo novo
Benditos são os que se vendem
Pecado é morrer de fome
Injusta é a bondade, o amor,
e toda a afeição azeda
Aos de pouca fé
Cobra-se dízimo e obediência
Da fidelidade faz-se a escravidão
Do amor a submissão
Até que a morte
O salve
Escreveram...
Zerou-se o tempo...
Definiram a nova ordem
Quem tivesse ouvido ouvisse
Jamais tente ser salvador se,
não puder salvar a si mesmo
Pois nunca haverá quem lhe salve
E assim fez-se a bíblia
Criou-se o capitalismo
E o direito
Democracia presente
Dos que morreram em vão
Do locus amenus criou-se.
O locus horribilis e dos corpos
Fez-se os detritos das cidades
Chamados de massas, mas
Nunca de gado, pois
A muito se ocultou
A verdade
Que eu possa
Viver acima da insanidade
Que me seja concedido o direito
de esquecer como um dia
seguir a alienação
que enlouquece
Eu só quero:
A Minha paz
A minha libertação
O meu dia
Supernova
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